Setor de Transporte
(Série Interferências da Tecnologia)


Nos anos 60, havia uma série na TV, dos Jetsons, que lançava uma idéia no imaginário da maioria das pessoas de como seria o futuro da humanidade: carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, e tudo que dá para se imaginar do futuro.

Mas afinal, como deverá ser a mobilidade nas próximas décadas?

Baseado nos últimos avanços da tecnologia há iniciativas que prometem transformar em muito a forma como nos locomovemos, com alguns cuidados adicionais que devem garantir uma melhor proteção no mundo pós-pandemia.

Carros autônomos

O avanço dos automóveis depende mais do que nunca dos gigantes da tecnologia — já não é um jogo só das montadoras tradicionais. Em evento recente, Elon Musk, CEO da Tesla garantiu que a montadora está muito perto de atingir o chamado nível 5 de autonomia de sistemas de piloto automático de carros, que é essencialmente a autonomia completa. E isso deve acontecer bastante rápido, devendo estar pronta no fim de 2020.

Ônibus autônomos e Ônibus inteligentes 

Em testes em vários países, ônibus autônomos devem se tornar realidade em breve. Em Berlim está em teste um sistema de micro ônibus elétrico autônomo, driverless, ou seja, sem condutor. Há uma experiência parecida em São Paulo que vem sendo feita no sistema ferroviário na Linha 4 amarela do Metrô e a 15-Prata do Monotrilho.

Há ainda uma iniciativa da startup britânica Arrival que lançou ônibus elétricos inteligentes que ajudam a manter o distanciamento social. Os passageiros são separados por escudos de acrílico e podem solicitar uma parada ao motorista através de campainhas sem toque ou de seus smartphones. Assim, eles não precisam sujar as mãos.

Trem a Vácuo

O projeto de trem a vácuo seria basicamente de um metrô mais elaborado que corre por um tubo sem ar e, portanto, praticamente sem atrito. Dentro da cabine, haveria pressão e oxigênio adequados para os ocupantes durante a viagem, com eficiência energética alta. O trem a vácuo percorreria seus tubos a velocidades um pouco menores que a do som, podendo chegar a 1,2 mil km/h.

Bicicletas autolimpantes

A Wheels, empresa americana de aluguel de bicicletas, criou uma ideia: disponibilizar bikes equipadas com a tecnologia NanoSeptic. Presente no guidão e nos freios, a tecnologia é alimentada pela luz e utiliza nanocristais minerais para criar uma forte reação de oxidação e, assim, manter limpas essas partes da bicicleta de modo a outros usuários poder reutilizá-las.

Aviação supersônica

Um projeto da startup Boom Technology, de Denver (EUA), desenvolve um jato com 75 lugares que voará a Mach 2.2 (mais de duas vezes a velocidade do som, ou aproximadamente 2.700 km/h), previsto estar pronto até 2025. Nesse sentido, existem pelo menos outros dois projetos de aeronaves voando a esta velocidade.

A aviação comercial deve enfatizar requisitos de eficiência e economia nos novos projetos. Os últimos lançamentos da indústria aeronáutica, como o Boeing 787 e o Airbus A350, são de aeronaves feitas em fibras de carbono, mais eficientes e econômicas que aeronaves de 4 motores dos conhecidos Boeing 747 e o gigante Airbus A380.

Táxi voador / Drone Passenger 

Estima-se que até o ano de 2025, várias cidades terão um serviço de táxi voador elétrico, baseado no eVTOL (Electric Vertical Take-Off and Landing), um quadricóptero elétrico com motores aptos a fazer pousos e decolagens verticais em espaços pequenos, a partir de pequenas áreas de campo aberto em casa ou em parques. Ou seja, não se faz necessário um aeroporto com uma longa pista de pouso para viabilizar o seu uso.

O eVTOL tem capacidade de transporte para cinco passageiros e autonomia para percorrer até 300 km com velocidade máxima de 300 km/h. Empresas consagradas também desenvolvem seus projetos, como a Airbus. Além disso, é um transporte ecológico importante para a saúde do meio ambiente e a nossa própria saúde.

E como o eVTOL, ou Drone Passenger , vai impactar o futuro do transporte urbano?

Em seguida, você pode conferir a resposta:

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