Na realidade, são dois campos distintos de tecnologia e engenharia e em princípio não deveria haver confusão quanto a esses conceitos. No entanto, quando se juntam passa a existir um robô artificialmente inteligente, tendo a IA como cérebro e a robótica como corpo.

Assim, os robôs dessa natureza andam e têm alguns sentidos e comportamentos bem interessantes e semelhantes com os seres humanos, tais como visão, audição, olfato, e até paladar através de sensores e microfones químicos, além de conversar, andar e outras coisas.

Observando separadamente a inteligência artificial e robótica, podemos perceber mais facilmente as diferenças.

Inteligência artificial (IA) é parte da ciência da computação, aquela que cria máquinas capazes de resolver problemas e aprender de maneira semelhante aos humanos. Para isso, são empregados algoritmos que podem aprender e modificar suas ações e respostas com base nas informações de seu ambiente. E o mais importante: sem qualquer ajudinha humana.

Atualmente, encontramos vários exemplos práticos de uso em bancos e financeiras, indústrias, em hospitais e muitos outros usos. O mecanismo de busca do Google e o algoritmo de recomendação de amigos e de assuntos de interesse usados pelo Facebook são exemplos clássicos de uso da inteligência artificial. Você sabia disso?

Robótica é o ramo de tecnologia (engenharia) dedicado ao planejamento, criação e operação de robôs. Na realidade, são máquinas programáveis ​​para executar tarefas de forma autônoma ou semi-autônoma. Para isso, empregam sensores que interagem com o mundo ao seu redor.

Se você pensar um pouquinho, vai lembrar de já ter se deparado com algum robô ou com alguma demonstração nos últimos meses.

Quando a Robótica e a IA se juntam, o que surge?

Uma das razões pelas quais as pessoas ficam confusas para entender as diferenças entre robótica, e a inteligência artificial é justamente porque já existem robôs artificialmente inteligentes, ou seja, robôs controlados pela inteligência artificial. 

Quer um exemplo para te ajudar? Um engenheiro (ou você mesmo) pode programar um robô para pegar um objeto e colocá-lo em outro local e assim repetir essa tarefa até que seja solicitado pela lógica ou via comando que ele pare. Quando se instala uma câmera e também um algoritmo de IA, esse mesmo robô pode passar a “ver” um objeto, e decidir que ação deve ser realizada a partir de onde ele estiver dentro de um ambiente físico.

Esse é um exemplo de um robô artificialmente inteligente, que é um desenvolvimento relativamente recente. À medida que as pesquisas avancem, podemos esperar que esses robôs artificialmente inteligentes comecem a interagir de um modo ainda mais natural como aqueles robôs humanóides que já vimos em filmes.

E como fica o futuro do mercado de trabalho?

Certamente, uma das questões mais debatidas da atualidade é sobre os impactos que essas duas tecnologias poderão causar no mercado de trabalho ou relações profissionais. Como ficam as chances para um trabalhador comum de uma indústria, ou de um banco, por exemplo?

Muitos especialistas entendem que aqueles trabalhos tidos como repetitivos e que podem ser sujeitos a erros deverão ser gradualmente substituídos tanto pela robótica quanto pela inteligência artificial. Esses poderão ser enfim os primeiros a serem impactados.

Já se falam em profissões que poderão não existir mais nos próximos cinco ou dez anos, como caixa de supermercado, atendente de call Center, analistas financeiros e de investimentos, corretor de seguros, engenheiro de software, advogado, entre outras.

Assim, os trabalhadores devem reaprender muitas coisas que já aprenderam na escola e a idéia de uma formação continuada vai se tornar uma realidade. Investir em uma nova profissão, continuar a se aperfeiçoar e não ter medo de reaprender, essa é a dica!

Se você quiser conhecer mais sobre o mundo da programação e da robótica, confira as opções de aprendizagens que o Atelier Tecnológico tem a oferecer. Será um prazer ajudar também no seu crescimento.