“A maior dificuldade para conseguir inserir as micro e pequenas empresas nesse mundo é a falta de funcionários com habilidades e conhecimentos.”
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, essa é a opinião de 55% dos empresários que ainda não entraram no mundo digital. O estudo foi realizado em parceria com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e ouviu 1.205 empresários (entre microempresas e empresas de pequeno porte) em Dez/2020.
Ainda assim, a maioria dos empreendedores (76% dos entrevistados) que ainda não digitalizou suas empresas pretendem investir, nos próximos 6 meses, para começar a efetuar vendas por meio da internet e de aplicativos.
Quase 91% dos entrevistados afirmaram já ter acesso aos benefícios do mundo digital e 85% destes destacaram que o uso da internet e aplicativos melhorou a situação da sua empresa. Praticamente todos os empresários já inseridos os no mundo digital pretendem continuar fazendo investimentos para ampliar ainda mais o nível de digitalização do seu negócio.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, “a digitalização do pequeno negócio é um caminho sem volta e bastante acelerado pelo cenário de pandemia. Nem que seja para atrair e efetivar vendas pelo Whatsapp, os empresários entenderam que é preciso criar formas digitais de manter e ampliar o mercado”.
Na análise da inclusão digital por segmento de atividade, o setor de serviço lidera com 91,9% das empresas já inseridas. Por outro lado, o setor com menor índice de digitalização é a Construção Civil, com 81,8%.
E Qual a Solução?
Vivemos em plena era da transformação digital, que pode ser entendida como um processo de aperfeiçoamento de atividades por meio da utilização de ferramentas tecnológicas.
Inegavelmente, essa é uma mudança estrutural nas empresas e instituições de qualquer porte. Aqueles que entendem e praticam a transformação digital consideram o uso da tecnologia algo de suma importância.
Essa prática deixa de ser uma “bengala eventual”, e passa a ser incorporada no cotidiano, em todos os seus processos e afazeres.
A solução é cada parte interessada pensar fora da caixa, planejando desde já todas as suas atividades com o suporte das ferramentas tecnológicas disponíveis.
Isso também requer uma educação complementar para os seus funcionários, com novos conhecimentos e o desenvolvimento de novas habilidades, necessárias para fazer melhor, entregar mais rápido e com mais qualidade seus produtos e serviços.
Sem dúvida, isso sim faz a diferença!
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